A volta do espartilho

Os primeiros espartilhos surgiram no século XVI e a principio eram usados com um único intuito: disciplinar a postura. Com o passar do tempo a peça conquistou o guarda-roupa feminino e se transformou em um forte aliado, pois controlava o que podemos chamar de formas naturais do corpo, ou seja, davam suporte aos seios, deixavam a coluna ereta, mantinham a cintura em seu devido lugar e, não bastasse isso, eram símbolo de sensualidade e elegância.

Naquela época, como vocês já devem imaginar, os espartilhos eram confeccionados com materiais rústicos e não muito confortáveis, como por exemplo: junco, tecidos pesadamente engomados (que atualmente são usados em tapeçarias, entre outros) e cordões. Foi exatamente por isso que no decorrer século XX, com a chegada do sutiã (feito de algodão), as mulheres acabaram largando mão dos espartilhos. A regra básica agora era conforto, ainda que isso significa-se perder todos os benefícios citados no começo do post.

Só agora, no início do século XXI, com a constante reinvenção da moda e o avanço da tecnologia os corsets (como também são chamados) fizeram as pazes com as mulheres e voltaram ao guarda-roupa feminino. Os materiais de hoje, obviamente, são outros e os acabamentos então nem se fala.
Quais são os tipos de espartilho?
Há basicamente oito modelos:








Entre estes os meus modelos favoritos são: Waist Cincher, Scarlet O’Hara e Valentine Victorian.
Vestida para casarPor ser elegante e extremante sensual, é comum que as noivas AMEM os espartilhos! Algumas usam como underwear (lingerie), outras casam vestidas com eles… Todas elas ficam lindas e (aposto) fazem o maior sucesso!

Tempos modernos
Para quem gosta de piercings e ama corsets uma boa opção é o body corset que em miúdos quer dizer espartilho na pele. Como vocês podem ver na foto abaixo, é só dispor alguns piercings nas costas (ou em outra parte do corpo, como perna, braço, lateral da barriga, etc) e passar uma fita. Vale lembrar: só para as mulheres mais ousadas!

Curiosidades
- Antigamente só as mulheres que pertenciam à nobreza podiam usar espartilho. E, quanto menor fosse à cintura delas, maiores eram as condições financeiras dos seus maridos. Isso porque elas não trabalhavam e cuidavam somente da beleza, logo os maridos tinham que ser ricos para sustentá-las;
- Quando o padrão “cintura de pilão” foi instaurado, usar espartilho era sinônimo de elegância. Quanto mais apertado, melhor. Algumas mulheres chegavam a desmaiar, pois ficavam sem fôlego enquanto outras chegavam a quebrar algumas costelas, tamanha a força com que apertavam a peça;
- Usando espartilho diariamente é possível diminuir o tamanho da sua cintura e acabar com os pneuzinhos. O tempo para que isso aconteça pode variar, mas em seis meses dá para perder o equivalente a 6 cm. Parece pouco, mas é muiiiita coisa. Além do disso é melhor que lipo, não é?
Os homens definitivamente não resistem aos espartilhos. Por tanto meninas: usem e arrasem!

Onde comprar?
Lá fora existem muitas lojas e estilistas especializados, mas o Brasil já conta com um nome de peso quando o assunto é espartilho. Refiro-me a Madame Sher, marca da estilista Sher, especialista em modelagem e confecção de espartilhos em terras brasileiras. Detalhe: a Sher disponibiliza tantas opções que (aposto!) vocês vão babar! A maior parte das fotos que ilustram este post foram retiradas do site da moça.


O papo calcinha de hoje fica por aqui, mas se eu fosse você com certeza daria um pulinho no site da Sher.
Ingrid Nirve


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