quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Cem Anos de Solidão!!!!!

Cem Anos de Solidão, além de um excelente romance, trata-se uma profunda
reflexão sobre os fundamentos que compõem o ideário colombiano, sem, todavia, esquecer
os fios que os une a América como um todo, e em particular, a América Espanhola. O
desenrolar da obra perpassa por acontecimentos marcantes da história da Colômbia entre
meados séculos XIX e início do século XX. Aos moldes do Realismo Fantástico, estilo
literário que consagrou García Márquez mundialmente, Cem Anos de Solidão esconde um
tratado rico em significações.
Entretanto sua linguagem repleta de metáforas e alegorias dificulta uma análise
ipso facto
de interpretações realizadas, que, por muitas vezes, se mostram contraditórias ou mesmo
incoerentes. Friso que este estudo trata-se de uma análise pessoal de Cem Anos de Solidão,
embasadas em alguns estudos importantes sobre a problemática da constituição dos
estados nacionais latino-americanos. Neste intento me atenho aos eventos que considero
mais pertinentes e fecundos no que tange a perspectiva histórica.
das discussões presentes nesta intrincada trama, o que se prova pela infinidade
Ano III, Nº10, Juiz de Fora, abril - julho/2009
Desenvolvimento
O enredo de Cem Anos de Solidão tem como pano de fundo aldeia fictícia de
Macondo e conta a saga da família Buendía em um ínterim de cem anos. O escritor situa
os ocorridos no pequeno povoado ante os principais acontecimentos históricos do período,
estabelecendo uma perfeita conexão entre micro e macro, mesclando, simultaneamente,
elementos reais e fantásticos. Percebemos também na trama uma intrínseca relação entre
percepção individual e memória coletiva, visto que os eventos vêm sendo contados
conforme a percepção dos personagens. Em seus primeiros capítulos, a obra “Cem Anos de Solidão”, conta às visitas anuais
de um grupo de ciganos esfarrapados a Macondo. Estes longínquos viajantes são, a
princípio, a única forma de contato entre Macondo e a civilização.
Os ciganos traziam ao povoado bugigangas que chamavam de as “grandes
maravilhas do mundo”. Em suas idas e vindas, Melquíades, cigano amigo de José Arcadio
Buendía, trouxe mapas de navegação portugueses, um astrolábio, uma bússola, um
sextante, além de lhe dar uma cópia manuscrita dos estudos do monge Hermann. O
patriarca dos Buendía, utilizando-se dos instrumentos adquiridos, descobre que a terra é
redonda, em uma clara sátira a Colombo. Após ser taxado por louco pelos moradores de
Macondo, José Arcadio Buendía se empenhou em encontrar o segredo da pedra filosofal,
promover a duplicação do ouro e ler sobre os sete metais que compõem os diferentes
planetas. Estudos estes realizados no laboratório de alquimia que ganhou de Melquíades. A parábola dos ciganos viajantes, como vemos, está repleta de simbolismos. Os
objetos trazidos pelos ciganos não permitem que os habitantes de Macondo se olvidem dos
laços que os unem a civilização. As inquietações de José Arcádio Buendía promovem uma
nítida reminiscência à mentalidade dos primeiros colonizadores. Percebemos uma confusa
mescla entre elementos próprios da mentalidade medieval associado a novas formas de
pensar emergentes no período da conquista do Novo Mundo. O patriarca dos Buendía é a
www.estudosibericos.com
53
Ano III, Nº10, Juiz de Fora, abril - julho/2009
incorporação desta mentalidade dúbia. Em seu mundo coexiste uma atitude racionalista e
uma concepção fantástica de mundo, onde inovações científicas se misturam a tapetes
voadores, monstros metade homem metade animal e alma penada.
engenho da natureza, e até mesmo além do milagre e da magia, pensou que
era possível servir daquela invenção inútil para desentranhar o ouro da terra
José Arcadio Buendía, cuja destacada imaginação ia sempre mais longe que o1.
O episódio da fundação de Macondo tem sua origem em um acontecimento
inusitado. José Arcadio Buendía se casou com sua prima Úrsula. Havia uma crença
popular que dizia que de uma relação entre primos nasceriam crianças com rabos de
porco. Com medo Úrsula tratou de se prevenir para que seu marido não a violasse usando
roupas de baixo com um eficiente sistema de amaras para conter as investidas do marido.
Certo dia José Arcadio Buendía estava em uma rinha de galos quando Prudêncio Aguilar
disse que após dois anos de casamento Úrsula ainda era virgem e que José Arcadio
Buendía era impotente. Ofendido José Arcadio Buendía matou Prudencio Aguilar. Desde
então seu fantasma passou a perturbar os Buendía de tal modo que José Arcadio Buendía
resolveu fugir com sua esposa da aldeia. Ele chamou um grupo de amigos que aceitaram
participar da travessia da serra pantanosa rumo ao mar.
Foram eles os primeiros mortais que viram a vertente ocidental da serra. Do
cume nublado contemplaram a imensa planície aquática do grande pântano,
espraiada até o outro lado do mundo. Certa noite, depois de andarem vários
meses perdidos entre os charcos, já longe dos últimos índios que haviam
encontrado no caminho, acamparam às margens de um rio pedregoso cujas
águas pareciam uma torrente de vidro gelado
2.
Na passagem acima o escritor nos fala sobre a travessia por um grande local
desabitado, sem quaisquer resquícios de ações antrópicas. É neste cenário, onde a
civilização ainda não havia ousado tocar os pés, que José Arcadio Buendía funda a aldeia
de Macondo, povoado que se origina isolado da civilização, longe de qualquer influência
1
8 p.
MÁRQUEZ, Gabriel García. Cem Anos de Solidão. 27ª ed, Rio de Janeiro, editora record. 1967.
2
27 p.
MÁRQUEZ, Gabriel García. Cem Anos de Solidão. 27ª ed, Rio de Janeiro, editora record. 1967.www.estudosibericos.com 54

Miguel de Cervantes

29/09/1547, Alcalá de Henares
23/04/1616, Madri
Da Redação

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Cervantes trabalhou em Andaluzia como cobrador de impostos do governo espanhol

O dia 23 de abril de 1616 entrou para a história da literatura mundial por uma triste coincidência. Nesta mesma data, morreram dois dos maiores escritores de todos os tempos: o espanhol Miguel de Cervantes e o inglês Willian Shakespeare. Miguel de Cervantes Saavedra passou a infância na cidade de Valladolid (Espanha) e estudou em Madri e Sevilha, mas não chegou a concluir nenhum curso.

Em conseqüência da vida nômade do pai, que era cirurgião, ingressou no Exército e lutou na batalha naval de Lepanto, contra o império turco, onde teria perdido o braço esquerdo _há divergências entre os historiadores e biógrafos em relação a essa passagem. Alguns especialistas na vida de Cervantes dizem que o escritor sofreu apenas um ferimento grave no braço e perdeu os movimentos da mão.

Também combateu na África, onde foi capturado e levado pelos turcos para Argel. Depois de ficar cinco anos detido, Cervantes retornou para Madri e começou a trabalhar como comissário de víveres do rei Felipe 2º. Paralelamente ao trabalho, ingressou na literatura publicando alguns poemas e a novela "La Galatea" em 1585, quando se casou com Catalina de Salazar, 22 anos mais nova e com a qual manteve uma convivência matrimonial de apenas um ano.

Como não obteve sucesso em sua incursão como escritor, Miguel de Cervantes foi para a região da Andaluzia trabalhar como cobrador de impostos do governo. Após dez anos exercendo a atividade, foi preso em Sevilha, sob a acusação de roubar parte dos tributos arrecadados.
Outro fato que marcou a sua formação aconteceu na Itália, quando trabalhou como serviçal para um cardeal. Na época, o país estava em ebulição com a chegada do Renascimento, um movimento artístico que revelou celebridades como Rafael, Leonardo da Vinci e Michelangelo.

Somente aos 58 anos, com a publicação da primeira parte do livro "Dom Quixote", Cervantes conseguiu a consagração como escritor e passou a se dedicar exclusivamente à literatura. A obra narra as aventuras de um fidalgo (Dom Quixote) e seu fiel escudeiro (Sancho Pança). Com todo o tempo para escrever, Miguel de Cervantes produziu uma série de 12 contos denominada "Novelas Exemplares" (1613), o livro "Viagem ao Parnaso" (1614) e uma coletânea com as suas melhores peças de teatro, "Oito Comédias e Oito Intermédios" (1615).A história de "Dom Quixote" atravessou os séculos e continua atraindo leitores de todo o mundo. No mesmo ano em que foi lançada, a obra ganhou seis edições, fato muito raro para a época. Além disso, o livro se transformou em fonte de inspiração para outras criações literárias, como filmes, novelas, peças teatrais, óperas, balés e desenhos animados. Dois gênios da pintura espanhola, Salvador Dalí e Pablo Picasso, tentaram transportar para o visual os personagens criados por Cervantes. A influência do livro mais conhecido do escritor espanhol é tão grande que existe um adjetivo para classificar pessoas que são extremamente sonhadores e idealistas _quixotesco.

O grande sucesso de crítica e público de "Dom Quixote" trouxe problemas para o autor. Uma pessoa não identificada, usando o nome falso de Alonso Fernandez Avellaneda, publicou a suposta segunda parte da obra.
Revoltado com a falsificação, Cervantes, em 1616, no mesmo ano de sua morte, lançou a segunda parte do romance, em que o humor cede lugar à sátira. Precursor do realismo na Espanha, Cervantes teve a sua obra literária foi completada postumamente, com a edição de "Os Trabalhos de Persiles e Sugismunda" (1617).

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Por que fechamos os olhos para beijar na boca???


Numa noite dessas, tive um sonho que deixou meu coração apertado o dia inteiro. Sonhei que o amor da minha vida estava beijando outra pessoa, bem perto de mim. Esse “amor da minha vida” é um amor não correspondido que me chama só de amigo. No sonho, eu olhava aquela cena e tinha que segurar a tristeza, pois logo em seguida o “meu amor” vinha até mim para contar quem era aquela outra pessoa e como eles tinham ficado. Confidências de amigo. Aí, eu acordei. Naquele instante, fiquei aliviado. Era só um sonho mesmo. Além do mais, no sonho, o “meu amor” tomava a iniciativa do beijo, coisa que, por timidez, jamais faria de verdade. Jamais? Quando eu notei que “jamais” e “provavelmente não” são coisas muito diferentes, voltei a ficar aflito. E cada vez que aquela cena se reproduzia na minha cabeça, doía mais. Mas o interessante é que o que mais me deixava mal era que o “amor da minha vida” fechava os olhos para dar o beijo. Mas por que é que fechamos os olhos para beijar na boca mesmo? E por que esse gesto tão comum e tão natural de fechar os olhos me afligia tanto? Comecei a pensar.
As razões para se fechar os olhos na hora do beijo são muitas. Em primeiro lugar, vem a questão do romantismo. Beijo de olho aberto é muito esquisito, quebra qualquer clima. Nas novelas e filmes, quem beija de olho aberto ou não está gostando do beijo, ou está dando um beijo falso, querendo seduzir ou se aproveitar dos sentimentos de alguém sem se deixar envolver pelo momento. Beijo de olhos fechados é clássico, marca registrada dos amores de verdade. Mas essa razão é tão vaga! A gente fecha os olhos na hora do beijo só porque todo mundo fecha? Só porque é de praxe? Esse motivo não me convenceu não...
Agora me veio uma ideia absurda na cabeça: fechamos os olhos para não ver quem estamos beijando. E por que não iríamos querer ver quem estamos beijando? Tenho uma teoria. É para não se envolver com a pessoa, pra beijar só por beijar. Isso até teria fundamento em se tratando de beijos dados numa ficada sem importância, coisa que acontece muito. Mas e os beijos de namorados? O beijo do casamento? O beijo do final do filme? Não. Nem todo mundo beija por beijar, mas ainda assim fecha os olhos. Mas não dizem que “o que os olhos não veem, o coração não sente”? Então, como é que as pessoas ficam nas nuvens quando beijam os amores das suas vidas sem vê-los? Se não veem, seus corações não deveriam sentir. Enfim, uma descoberta: achei uma exceção à regra do ditado popular.
É engraçado eu estar pensando sobre isso. No meu primeiro beijo, eu abri os olhos por um instante, só pra ver se era verdade mesmo. Eu deveria ter sentido a verdade sem precisar vê-la. Acontece que o meu primeiro beijo não foi com o amor da minha vida. Nem o segundo. Nem o terceiro... Eu nunca beijei o amor da minha vida, mas com certeza, se tivesse beijado, teria fechado os olhos. Nos beijos que eu dei, eu não me envolvi pelo momento. Eu pensei em tantas coisas. Tantas outras coisas. Não devia nem ter fechado o olho. Aliás, acho que fechei o olho justamente para não me deixar envolver. Não quis deixar o romantismo fluir, já que não eram os lábios do amor da minha vida que estavam colados nos meus.
Depois de muito pensar, acho que descobri a resposta para a minha pergunta. Num beijo apaixonado, as pessoas fecham os olhos para que o mundo à sua volta deixe de existir. Fecham os olhos para terem a sensação de que o tempo congelou. Num beijo de verdade, quem beija não está mesmo nem aí para as outras pessoas. Nem para família, nem para amigos... Peraí! Então quer dizer que, no meu sonho, o amor da minha vida nem sequer lembrou que eu existia quando fechou os olhos para beijar? É triste, mas a resposta é sim. E tenho certeza que é isso que faz com que o fato de o beijo ter sido dado de olhos fechados me deixe mais aflito. Por um momento, menos de um minuto, eu deixei de existir para o amor da minha vida.
É isso. Mas ainda bem que foi só um sonho. Sonho que pode sim acontecer de verdade. Não sei se vou estar preparado se isso acontecer. Não estou preparado nem para me declarar! Mas prefiro acreditar que “provavelmente não”, apesar de não ser “jamais”, me dá forças para respirar aliviado. Não sei por quanto tempo, mas espero que por tempo suficiente para a coragem de uma declaração dar a graça da sua presença no meu coração.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Maiores ondas do mundo!!!

Principais Causas de Ondas Gigantes

Veja algumas forças da natureza que têm poder e energia suficientes para provocar estas ondas descomunais:

- Tsunamis - Formam ondas grandes tanto em altura, chegando a dezenas de metos, quanto em comprimento, com vários vagalhões que chegam a milhares de quilômetros de extensão;



- Tempestades - Os ventos de uma tempestade pode agitar a água, criando altas ondulações em mar aberto que ao atingirem as praias, aumenta muito a amplitude das ondas.



- Maremotos - Terremotos no leito do oceano movem a água com uma força suficiente para deslocar uma proporção de água descomunal.

- Vulcões - Causa ondas maiores que o normal, geralmente só provoca ondas em locais próximos às erupções.

- Deslizamentos - Seja no fundo do mar ou em montanhas próximas à costa, quando uma grande massa de terra desabe para dentro da água, desloca quantidades incomensuráveis de água.

Locais Onde Ocorrem
As Maiores Ondas do Planeta

O sonho de todo surfista é frequentar estas praias, elas são os lugares onde ondas grandes, muitas vezes gigantes, acontecem com mais frequência:

- Mavericks - Localizada no estado da Califórnia - Estados Unidos, as ondas titânicas chegam a 21 metros de altura;

- Jaws - Os ventos fortes, de dezembro a março, geram energia suficiente para o aparecimento de ondas com picos de 21 metros. Jaws situa-se no Havaí - Estados Unidos;

- Cortez Bank - Longe da costa (170 Km) já foram registradas ondas de 20 metros. Também localiza-se na Califórnia;

- Waimea - Praia onde é realizado o principal campeonato de ondas gigantes do mundo, o Eddie Aikau Invitational, disputado na época do ano em que as ondas atingem a altura máxima, chegando a 15 metros;

- Todos os Santos - As ondas que passam pelo Havaí demoram três dias para chegar nesta praia mexicana causando as megaondas;

Megaondas também no Brasil

O Brasil também tem praias que produzem estes paredões d'agua que o surfistas sonham em pegar. Veja as principais praias com boas ondas do litoral brasileiro:

- Ilha dos Lobos - Tem ondas com mais de 5 metros, mas atingem picos maiores quando o mar está agitado, localiza-se em Torres-RS;

- Praia da Vila - Tem ondas com tubos para deixar qualquer surfista empolgado. Tornando-se perfeita quando ocorre a ressaca. Fica em Imbituba-SC;

- Cacimba do Padre - O arquipélago de Fernando de Noronha, famoso pela vida marinha, também tem suas ondas ideais para os "Big Riders".

Foto da Maior Onda do Planeta

A foto abaixo mostra a marca deixada pela maior onda do mundo. Atingiu mais de 30 metros de altura. Foi causada por um tsunami que movimentou uma quantidade incalculável de metros cúbicos de água.



O tsunami que causou essa onda monstruosa ficou conhecido como the "Big One".

História da Pizza!!!!1

Faz muito tempo que o homem saboreia a pizza. Como todo prato antigo, é difícil especificar sua origem, ainda mais se pensarmos que ela não é nada mais do que uma evolução do pão.
Desde que foi descoberta a fermentação da massa de trigo e o forno, graças ao talento dos egípcios, há mais ou menos seis mil anos, começou-se a enriquecer os pães de forma achatada com diversos ingredientes, como azeitonas, ervas aromáticas e outros.
Segundo anotações do poeta Virgílio, os gregos e romanos faziam pães semelhantes. Ele mesmo registrou a receita do moretum, uma massa não fermentada, assada, recheada com vinagre a azeite, coberta com fatias de alho e cebola crua. Se essa mesma massa fosse fermentada, Virgílio teria então a fórmula básica de uma pizza simples.
Em Nápoles, na Idade Média, acreditava-se em duas coisas: no fim do mundo, que seria no ano 1000 DC, e nos valores nutritivos do lagano, massa de espessura muito fina, assada e cortada em tiras, que ao final era cozida com verduras.
Embora tratasse do antecessor do talharim, parece que as variações sobre o lagano originaram o conceito de picea, e não muito tempo depois apareceria, pela primeira vez, na romântica Nápoles, a palavra pizza. Na verdade, no Sul da Itália até hoje a idéia de pizza abrange também as massas fritas e recheadas.
A verdadeira personalidade da pizza, porém, só surgiu depois que a Europa co-nheceu o tomate, levado para lá pelos Americanos, descobrindo suas ricas aplicações na culinária. Finalmente, no século XVII, Nápoles começa a produzir sua pizza, atiçando a imaginação e a criatividade dos padeiros que enriqueciam o prato usando azeite, alho, muzzarela, anchova e os pequenos peixes cicinielli. Alguns "artistas" da culinária começavam até mesmo a dobrar suas massas recheadas, inventando assim e célebre calzone.
Em 1830 foi aberta a primeira pizzaria Napolitana, chamada Port Alba, que em pouco tempo se transformou no ponto de encontro de pintores, poetas e escritores famosos da época. Um deles foi Alexandre Dumas que chegou mencionar em suas obras as variações de pizzas mais populares da segunda metade do século XIX.
O autor de Os Três Mosqueteiros, chegou mesmo a anotar a receita de uma pizza feita com banha, toucinho derretido, queijo, cicinelli e tomate.
Outro caso curioso acorreu em 1889, quando o Rei Umberto I e a Rainha Margherita passaram o verão em Nápoles no palácio Capodimonte. A rainha já havia ouvido falar muito no prato que se tornara típico daquela cidade.
Os comentários na corte eram todos excitantes, mas ela mesma nunca havia provado uma pizza. Foi, então, chamado ao palácio um conceituado pizzaiolo, Don Raffaelo Esposito.
Ele e sua mulher foram apresentados ao casal real, conduzidos à cozinha e imediatamente passaram a preparar sua especialidade.
Ao final Don Raffaelo ofereceu aos reis vários tipos de pizza, mas a que mais agradou a rainha foi uma que irradiava as três cores nacionais da Itália verde, branco e vermelho, ressaltadas pela muzzarela, pelo tomate e pelo basilicão.
Negociante esperto, Don Raffaelo batizou-a de Pizza Alla Margherita, o que lhe rendeu muitos lucros em seu restaurante e notoriedade histórica na culinária Italiana..Juntamente com a Pizza Napolitana a Pizza Alla Margherita, fez Nápoles conquistar a Itália, e logo, a Itália conquistar o mundo, através do meio mais agradável - o paladar.
Junta-se a isso um vinho sabooroso e uma canção aveludada para entendermos, afinal, porque a Itália ficará para sempre como a terra do prazer e da paixão.
Fonte: www.geocities.com
História da Pizza
O Dia da Pizza é comemorado desde 1985. A data foi instituída pelo então secretário de turismo, Caio Luís de Carvalho, por ocasião de um concurso estadual que elegeria as 10 melhores receitas de mussarela e margherita. Empolgado com o sucesso do evento, ele escolheu a data de seu encerramento, 10 de julho, como data oficial de comemoração.
A pizza, no formato que conhecemos hoje, surgiu no século XVI, quando os tomates, oriundos da América, foram introduzidos na culinária européia. Considerada alimento dos pobres do sul da Itália, era preparada com ingredientes baratos como alho, peixes e queijo. No começo do século XX, imigrantes italianos trouxeram para a América o disco mais delicioso das mesas brasileiras. Em 1905, surge a primeira pizzaria nos EUA: a Lombardi"s. No Brasil, diversos nomes são apontados por historiadores como os primeiros pizzaiolos, dentre eles o napolitano Carmino Corvino, que abriu sua Dom Carmenielo no bairro do Brás, em São paulo.
Existe certa polêmica acerca da origem da pizza. Embora quase todos pensem que o prato é invenção italiana, registros históricos apontam os egípcios como pioneiros ao criarem uma massa à base de farinha com água. Babilônios, gregos e hebreus também assavam massas misturando farinha de trigo e água em fornos rústicos ou tijolos quentes. No entanto, foram os napolitanos os primeiros a acrescentar temperos como manjericão a um disco de massa assado.
Após aterrissar no Brasil, a pizza, alimento típico de cidades industrializadas, acompanhou as transformações pelas quais passou o país ao longo das décadas. À semelhança da miscigenação racial que caracteriza este país, as pizzas produzidas por aqui passaram a ser conhecidas pela incrível variedade de formatos e sabores que acompanham as características de cada região brasileira.
As cidades de Nova Iorque e São Paulo se destacam quando o assunto é pizza. Embora a origem desse alimento seja européia, os verdadeiros devoradores se encontram do outro lado do oceano.
Qual é a origem da típica expressão brasileira "tudo acabou em pizza"?
Reza a lenda que a origem remonta à década de 50, e envolve os diretores da Sociedade Esportiva Palmeiras, time criado pela colônia italiana paulistana. Certo dia, após calorosa discussão envolvendo os diretores do clube, todos acabaram indo parar em uma pizzaria no Brás. Muitos cálices de vinho e fatias de pizza depois, os envolvidos na briga acabaram por deixar a confusão para trás, sem maiores conseqüências. Provém daí o significado popular da expressão "acabar em pizza": algo que parte do nada e não chega a lugar algum.

Caminhoneiros do Gelo!!!!!

Acompanhe as 20 críticas que a cowboys do asfalto detectou no programa que foi ao ar na History Channel sobre o tema: Caminhoneiro do Gelo. A pergunta que fizemos é o seguinte: vamos supor que esta matéria fosse feita aqui Brasil? Qual seria a opinião das pessoas do mundo inteiro vendo este programa, partindo do princípio que neste programa:
  1. Usava-se palavrões o tempo todo.

    É impressionante: a cada virgula um palavrão era falado pelos caminhoneiro. E na grande maioria das vezes sem motivo algum.
  2. Gelo dentro da cabine?

    Como é possível? onde esta o sindicato e a preparação de um caminhão apropriado para o local deste trabalho?
  3. Usando arma de fogo?

    Inacreditável. Como um caminhoneiro usa uma arma de fogo e atirar em outros caminhoneiros? Logo no Canadá, mas como isso é possivel? Onde esta a segurança do primeiro mundo? Pior: o locutor disse que o Urso Polar (apelido de um dos caminhoneiros) iria "usar sua arma secreta" e sabe qual era? Dar tiros pelo vidro do lado do motorista na intenção de atingir outros caminhoneiros. Isso foi realmente foi um absurdo, ridiculo e bárbaro.
  4. Pneus carecas?

    Acredite muitos trajetos era comum ver pneus carecas sem o uso de correntes.
  5. Alguns trucks sem satélite

    Como trabalhar em um local deste (totalmente congelados) sem o uso de satélite?
  6. Impossível dirigir no meio da tempestade

    Mesmo com a visibilidade muito baixa era comum os caminhoneiros dirigirem as cegas, correndo um risco incrível de acidente, como isso é possível?
  7. Motoristas novos demais

    Como é possivel caminhoneiro com 22 anos dirigir carretas neste local incrivelmente cheio de perigos?
  8. Maus motoristas, quebravam coisas incríveis dos caminhões

    Incrivelmente, alguns motoristas dirigiam tão mal, que era claro que nao poderiam estar ali naquele local.
  9. Traseiras das carretas sem sinalização necessária;

    Como isso é possivel? O risco de acidentes era muito alto.
  10. Não se usava correntes quando era realmente necessário usar

    Entao conclui-se que a irresponsabilidade, de alguns motoristas era algo notável.
  11. Caminoneiro multado a menos de 100 metros do local onde carregou;

    E se fosse no Brasil o que diriamos ao agente da balança?
  12. Não tem rodocalibrador para os pneus;

    Acredite, RODOCALIBRADOR (RODOAR) é invençao Brasileira.
  13. Porque somente um bom volvo?

    Trabalhar num local deste com caminhões ruins, como é possivel. Logo no Canadá?
  14. Caminhoneiro fazer o carregamento não deveria ter chapas especializados?

    Porque não tinha chapas (ajudantes para carregar/descarregar)?
  15. A máquina que desatolava os caminhões dava um tranco (um soco) tão grande que quase arrancava o parachoque dianteiro.

    Quem viu a cena sabe do que estamos falando. O tranco (o puxão) era tao forte dado pela máquina que quase arrancava o parachoque dianteiro. Pra que isso?
  16. Grandes comboios de carretas parados, durante muitas horas, no mesmo local

    Durante o resgate e destombamento da carreta de diesel as carretas ficavam paradas em cima do rio coberto de gelo durante muitas horas. Onde esta a comunicação aos caminhoneiros para estacionarem em locais seguro para não ficarem todos parados sobre o gelo ao mesmo tempo?
  17. Alguns cavalos puxavam 2 carretas com 3 eixos cada, como pode isso no gelo?

    Onde esta o senso de segurança?
  18. Cavalos com teto baixo?

    Todas as marcas norte americanas de caminhões pesados como: Mack, Kenworth, Volvo, Peterbilt, Freightliner tem com teto baixo e teto alto (mesmo tendo uma grande gabine na horizontal). Porque colocar neste ambiente totalmente agressivo caminhões com teto baixo? É simplesmente um absurdo.
  19. Saída de emergência no teto.

    No mínimo o sindicato/corpo de bombeiros/ responsáveis pela segurança/polícia / ONU/direitos humanos, ou seja lá quem for, deveria exigir uma porta de saída de emergência adaptada no teto dos caminhões, iguais as que já existem em ônibus. Afinal, seria um ótimo recurso na hora que o caminhão estivesse afundando, não é mesmo?
  20. Sinalização precária

    Dá pra acreditar que até caminhoneiros veteranos e experientes neste tipo de serviço rodavam kilometros fora do trajeto pre-determinado?

Em outras palavras:


Caminhoneiros completamente perdidos no meio de rios e lagos congelados com carretas de mais de 50 ton. Isso é tão ridículo, primitivo, amador, perigoso e absurdo que até acreditaríamos que isso pudesse ocorrer lá no interior da Mongólia ou Tibet, mas não no Canadá. Estas observações servem, acima de tudo para refletirmos que nao faz sentido reclamar dos caminhoneiros brasileiros, pois percebe-se claramente que mesmo no Canadá, tem muita coisa errada.


Sete hábitos que aumentam a durabilidade dos sapatos

Sapatos
Crie o hábito de intercalar os sapatos durante a semana para que eles durem mais
Foto: Getty Images
Seus sapatos estragam em pouco tempo? O salto fica desgatado muito rápido? Alternar os calçados durante é semana é uma boa maneira de mantê-los em ordem e preservados. Veja esse mais 6 hábitos que duplicam a durabilidade dos seus calçados. As dicas são da produtora de moda Renata Poskus:
· Crie o hábito de intercalar os sapatos. Usar um mesmo par por mais de dois dias seguidos pode deformar o solado.

· Se não abre mão de trabalhar com salto ou sapato social, mas costuma ir a pé, passe a usar sapatilhas até chegar à empresa. Lá dentro, faça a troca. "Andar sobre calçadas esburacadas e com pedregulhos estragam o solado, o salto e a ponta do calçado", alerta a produtora de moda Renata Poskus.

· Após usar a peça, deixe-a fora do armário, em local ventilado para arejar. Isso evita a proliferação de fungos.

· Tem sapato feito de tecido? Volte e meia deixe-o fora da caixa para evitar que crie manchas por ficar muito tempo guardado.

· Limpe as peças de couro com flanela seca. Se usar água, corre sério risco de danificar o material.

· Limpe os tênis com uma escovinha úmida e evite colocá-los diretamente na máquina de lavar roupas.

· Não empreste calçados. Por mais que suas amigas usem o mesmo tamanho, a forma do pé, assim como a pisada, são diferentes. "Isso pode deformar sapato a ponto até de comprometer a sua forma de caminhar .

Sapatos masculinos no inverno para elas também!!!

Oxfords e mocassins têm saltos variados e são ótimos no trabalho

Estampas, brilhos, bicos finos e texturas diferenciadas transformam modelos de sapatos sóbrios "roubados" do vestuário masculino em peças elegantes, que já ganharam espaço entre as brasileiras no inverno.

Para usar os calçados, invita em uma composição de peças românticas para minimizar a seriedade do sapato. Abuse de laços e flores ou ouse um detalhe sensual, como uma estampa de onça ou outras "prints" animais.

Mocassins
Mocassim com salto alto
Salto alto traz delicadeza aos mocassins
Foto: Reprodução/MANEQUIM

O modelo de salto alto garante um visual feminino e cheio de estilo. Na imagem acima: (1) mocassim da grife Schutz (R$ 380); (2) da Studio TMLS (R$ 380); e (3), da Miezko (R$ 374).

Oxford baixo
Oxford
O Oxford garante conforto no look de trabalho
Foto: Reprodução/MANEQUIM

Confortável, a versão rasteira é uma ótima alternativa para as clássica sapatilhas. Na imagem acima: (1) oxford da grife Anzetutto; (2) Moleca (R$ 94,90); e (3) Divalesi (R$ 199).

Oxford de salto
Oxford
Use o calçado com peças mais leves
Foto: Reprodução/MANEQUIM

A peça é versátil e vai bem com saias leves, vestidos delicados e calças de alfaiataria. Na imagem acima: (1) oxford com salto da grife Via Marte (R$ 140); (2) da Crysalis (R$ 111,90); e (3) da Dinasty (R$ 169).

Aprenda a usar os diferentes tipos de sapatos

Pedraria, tacha, laço, fivela: aprenda como e onde usar os diferentes tipos de sapatos e arrase na produção!

sapatos
Tachas trazem o visual rocker e flores têm a cara do verão
Foto: Divulgação
Tacha

Caracteriza o visual rocker, resultando num calçado casual - que você deve combinar com peças de couro e camisetas estampadas. Mas também dá para quebrar o ar roqueira... Basta usar o sapato com vestidos, blusas e saias de babados ou florais.
Flor

A cara do verão! Sapatilhas ou sandálias com esse detalhe devem ser usadas de dia, com saias, vestidos, shorts ou calça. Cuidado para não criar uma produção exagerada, usando o calçado com peças também com estampa floral.
sapatos
Ouse de modo discreto com sapato de animal print e aposte no laço, se for romântica
Foto: Divulgação
Estampa animal

Com esse tipo de estampa, o calçado adquire um ar despretensioso. Ótimo para quem gosta de ousar de modo discreto. Se o sapato for muito chamativo, deixe-o como destaque do look e use-o com peças neutras.
Laço

Quando na mesma cor e tecido do sapato, pede produções formais. Se for de tecido estampado ou de plástico, convém combiná-lo só com looks informais. Em ambos os casos, acrescenta romantismo a qualquer produção!
sapatos
Pedrarias em sapatilhas funcionam para o dia; fivelas dão um up no sapato e no visual
Foto: Divulgação
Pedraria
Se for em sapatilhas e rasteirinhas, pode ser usada de dia (mesmo se for brilhante, com strass). Mas se o detalhe estiver num calçado de salto, reserve-o para a noite. Lembre-se: quando o sapato for chamativo, o resto do look deve ser neutro.

Fivela

Deixa qualquer sapato mais classudo - se enfeitar modelos de salto, por exemplo, quebra a informalidade do jeans e torna mais elegantes peças de alfaiataria. Fivelas em sapatilhas estampadas são despojadas e vão com calça, vestido, saia ou shorts.

Maneiras de se usar o lenço no pescoço




E aí girls, gostaram? Então pra não perder o costume, segue alguns looks com lenços pra gente se inspirar. Qual forma de usar vocês preferem?

A origem do churrasco

 A história do churrasco brasileiro tem sombras longas. Começa necessariamente no século XVII, no interior dos Sete Povos das Missões, comunidade criada pelos jesuítas no oeste do Rio Grande (abarcando Paraguai e Argentina) para reunir indígenas – em especial guaranis – na missão catequisadora. Destruída em 1768, a comunidade deixou como testemunho, além das ruínas, um belo exemplo de sociedade ideal para os homens e sua profunda influência na colonização. É que os rebanhos ali criados, sem dono após a guerra de destruição, ganharam os campos e ali se multiplicaram ao sabor da natureza. Era riqueza muito vistosa para não ser aproveitada naquele Brasil – colônia que crescia atrás do ouro. Por isso os preadores passaram a descer de Laguna e São Paulo para apresá-los. Eram os tropeiros, cuja refeição básica nas breves paradas de acampamento consistia num pedaço de carne fresca, assada ao calor das brasas no chão e temperado com um pouco de cinza.
O historiador Dante de Laytano identifica nessa gente o primeiro ciclo de ocupação do estado. “ O segundo foi o do invernador, que já era siminômade e se obrigava a parar no caminho para engordar o gado e proteger-se do inverno”, diz ele. Assim como nos caminhos dos tropeiros, nos seus também foram brotando cidades. E como os tropeiros, invernadores e seus peões tinham no gado assado sua dieta principal, agora salgado. Eles haviam copiado dos índios o costume de colocar mantas de carne sob o arreamento, no lombo do cavalo, enquanto cavalgavam. No ponto de parada, devidamente salgado pelo suor do animal, a carne estava pronta para ir ao fogo.
Como se vê, o churrasco tornou-se fio condutor da história rio grandense e prosseguiu nesse papel durante o terceiro ciclo da fixação à terra, a chamada “civilização do estancieiro”. Agora já era uma larguíssima fazenda organizada, na qual a peonada saía para distantes lides de gado, que duravam semanas, meses e cujo cardápio era o churrasco, nutritivo e fácil de fazer com carne à mão. Foi nesse momento que tomou a forma de típico churrasco gaúcho como o conhecemos, com fogo de chão e espetos de carne fincados na terra ao redor.
A receita não podia ser mais simples: carne com alguma gordura – em geral costela -, coberta de sal e levada ao fogo demorado, assando primeiro de um lado e depois do outro. “Mas o churrasco não é exclusivo do Rio Grande. “ Existiu em toda América do Sul antes do Descobrimento.”
De fato, os registros históricos se referem ao coócai, um assado primitivo e ao coócatuca, carne no espeto, usado pelos índios. A verdade é que no século passado, a modalidade do fogo de chão estava definitivamente consagrada, a julgar pelo depoimento do naturalista Saint Hilaire, de 1821. “Logo chegando ao lugar onde pisei, meu soldado fez uma grande fogueira; cortou a carne em compridos pedaços da espessura de um dedo, fez ponta em uma vara de cerca de dois pés de comprimento e enfiou-o a guisa de espeto em um dos pedaços de carne e quando julgou suficientemente assado, expôs o outro lado. Ao fim de um quarto de hora esse assado podia ser comido, parecendo uma espécie de beefsteak suculento, porém de extrema dureza.
Somente em tempos mais recentes o churrasco gaúcho incorporou outros cortes do gado, como a picanha ou fraldinha. A novidade veio na esteira de uma série de inovações introduzidas no prato a partir desse século, pela colonização italiana que se fixou no norte e na região da serra do estado. Para os italianos, churrasco era comido apenas em dia de festa, valiam vários cortes e era preparado de véspera, com os pedaços de molho em vinha d’alhos. Foi dali que nasceu o popularíssimo “rodízio” ou “espeto corrido”, como dizem os gaúchos, com os acompanhamentos que um velho gaudério jamais admitiria, além de levar frango e carne de porco. (A moda do espeto e da grelha acabou entrando até na área de peixes).
Por curiosa coincidência, os pioneiros bem sucedidos no espeto corrido vieram de Nova Bréscia, pequena cidade encravada na serra, a 167 km de Porto Alegre. A cidade exibe na praça principal a estátua de um churrasqueiro com avental branco, faca e espeto nas mãos.

Simplesmente Cora Coralina!!!

 
...... . CORA CORALINA
"Versos... não Poesia... não um modo diferente de contar velhas histórias"
(Poema Ressalva , extraído do livro Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais )

Voz viva da cidade de Goiás, personagem e símbolo da tradição da vida interiorana, Cora Coralina nasceu em 20 de agosto de 1889, na casa que pertencia à sua família há cerca de um século e que se tornaria o museu que hoje reconta sua história. Filha do Desembargador Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto e Jacita Luiza do Couto Brandão, Cora, ou Ana Lins dos Guimarães Peixoto (seu nome de batismo), cursou apenas as primeiras letras com mestra Silvina e já aos 14 anos escreveu seus primeiros contos e poemas. Tragédia na Roça foi seu primeiro conto publicado.

Em 1934 casou-se com o advogado Cantídio Tolentino Bretas e foi morar em Jabuticabal, interior de São Paulo, onde nasceram e foram criados seus seis filhos. Só voltou a viver em Goiás em 1956, mais de vinte anos depois de ficar viúva e já produzindo sua obra definitiva. O reencontro de Cora com a cidade e as histórias de sua formação alavancou seu espírito criativo.

 
Tradições e festas religiosas, a comida típica da região, as famílias e seus 'causos', tudo motivava a escritora fazer uma ponte entre o passado e presente da cidade, numa tentativa de registrar sua história e entender as mudanças. Nas suas próprias palavras: "rever, escrever e assinar os autos do Passado antes que o Tempo passe tudo ao raso". Com a mesma rica simplicidade de seus personagens, Cora fazia doces cristalizados para vender.

Seu primeiro livro, Poemas dos Becos de Goiás e outras histórias mais , foi publicado em 1965, e levou Cora, aos 75 anos, finalmente a ser reconhecida como a grande porta-voz de uma realidade interiorana já afetada pelo avanço da modernidade. O poeta Carlos Drummond de Andrade, surpreendido com a obra de Cora, escreveu-lhe em 1979: "(...) Admiro e amo você como a alguém que vive em estado de graça com a poesia. Seu livro é um encanto, seu lirismo tem a força e a delicadezadas coisas naturais (...)".
Cora Coralina faleceu em Goiânia a 10 de abril de 1985. Logo após sua morte, seus amigos e parentes uniram-se para criar a Casa de Coralina, que mantém um museu com objetos da escritora.

Carlos F. d'Andréa

Alguns dos prêmios que recebeu:

- Doutor Honoris Causa - Universidade Federal de Goiás (1983)
- Troféu Juca Pato - União Brasileira dos Escritores (1983)
- Troféu Cora Coralina - Coordenadoria de Moral e Civismo da Secretaria de Educação do Rio de Janeiro (1982)
- Grande Prêmio da Crítica - Associação Paulista de Críticos de Arte

Obras de Cora Coralina
- Estórias da Casa Velha da Ponte
- Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais
- Meninos Verdes (infantil)
- Meu livro de cordel
- O Tesouro da Casa Velha
- Vintém de Cobre
- A Moeda de Ouro que o Pato Engoliu (Infantil)
- Cora Coragem Cora Poesia (biografia escrita por sua filha Vicência Bretas Than)
Outras Biografias
Cora Coralina
Biografia:


Ana Lins de Guimarães Peixoto Bretas, nasceu no estado de Goiás (Goiás Velho) em 1889. Filha de Jacinta Luíza do Couto Brandão Peixoto e do Desembargador Francisco de Paula Lins dos Guimarães. Em 25 de novembro de 1911 deixa Goiás indo morar no interior de São Paulo. Volta para Goiás em 1954, depois de 45 anos.
Cora Coralina era chamada Aninha da Ponte da Lapa. Tendo apenas instrução primária e sendo doceira de profissão.
Publicou seu primeiro livro aos 75 anos de idade. Ficou famosa principalmente quando suas obras chegaram até as mãos de Carlos Drummond de Andrade, quando ela tinha quase 90 anos de idade.
Sua obra se caracteriza pela espontaneidade e pelo retrato que traça do povo do seu Estado, seus costumes e seus sentimentos.
Faleceu em 10 abril de 1985 em Goiânia.
Publicou: Estórias da Casa Velha da Ponte, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais, Os Meninos Verdes, Meu Livro de Cordel, O Tesouro da Velha Casa, Becos de Goiás (1977); e Vintém de cobre: meias confissões de Aninha (1983). Troféu Juca Pato (1983), da União Brasileira de Escritores, que a elegeu a Intelectual do Ano.

Obras Poéticas:


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Cabelos e Peles!!!!!1


Por que o cabelo e as unhas crescem após a morte?

O tema é recorrente em filmes de terror: abre-se o caixão e depara-se com um defunto apodrecido com unhas e cabelos compridos. Mas por que o cabelo e as unhas continuam crescendo depois que morremos? O coordenador do Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), José Arthur Chiese, esclareceu a questão.

Chiese explica que a morte cerebral ou parada cardíaca do ser humano é diferente da morte das células. Segundo ele, as células ainda continuam vivas depois que a pessoa é considerada como morta. "O corpo humano é composto por diferentes células e cada uma delas possui um tempo de viabilidade diferente, tanto que é possível fazer transplante de órgãos e mantê-los preservados após a retirada."
Chiese também informou que as unhas e o cabelo continuam crescendo após a morte, mas que este estímulo pára algum tempo depois porque as reservas do organismo se exaurem. "É difícil estipular o tempo exato para o final do crescimento, e acredito que não exista uma diferença significativa entre os diferentes tipos de pessoas e peles".